O problema da Soyminas

// 25 abril 2007 // Biodiesel

Selo combustível social e soyminasNesta semana o MDA anunciou que vai cancelar o registro de Selo Combustível Social da empresa Soyminas, de Cássia MG. Será a primeira empresa a ter seu registro cancelado pelo MDA.

Esta notícia gerou inúmeras solicitações de nossos visitantes querendo mais informações, pois a empresa tinha isenção fiscal por conta do selo, foi uma das primeiras a entrar no mercado de biodiesel, conseguiu grande visibilidade em sua inauguração com a visita do presidente Lula, e ainda assim corre o risco de perder o selo e já está proibida de vender nos leilões.

Este é um tema delicado, que pode trazer consequências negativas e positivas ao setor, por isso precisa ser analisado mais a fundo e com propriedade. Assim aguardem até a sexta-feira, quando abodaremos esse tema em detalhes na análise semanal.

Catálogo do biodiesel 2010



3 Comentários em “O problema da Soyminas”

  1. José H.S.Perez disse:
    26 de abril de 2007 às 8:58

    Esta é a realidade de nosso País.
    Em todos os seguimentos existem ótimas possibilidades em nosso País.
    Isto no que se refere a recursos naturais e vontade empreendedora de nossa gente.
    Contudo nossos governantes e políticos são neófitos e mau intensionados em tudo o que criam.
    Fazem sempre, visando o proveito próprio ou de quem lhes dê uma parte do bôlo.
    Vejamos o assunto biodiesel ou biocombustivel.
    O nosso gargalo como o dos principais paises é o diesel.
    Só o Brasil, adiciona ao diesel por necessidade, a nafta em proporções altas, cerca de 23% a 25%.
    Nesta também existem uma adição de 20% a 22% de alcool.
    Assim o diesel consumido no Brasil é o único no mundo com esta mistura que podemos chamar de coquetel explosivo e corrosivo.
    O nosso diesel é mais danoso aos motores e não seria aceito em qualquer país sério do mundo.
    Então vejamos, se a produção de etanol não será a solução para a demanda do diesel e sim para substituir o uso da gasolina, que por sinal está sobrando, por que não alteramos a engenharia energética para que contemple o que realmente necessitamos e com a biomassa correta.
    Vamos deixar os países ricos, usarem suas culturas nobres para fabricarem o seu etanol, e quando a falta destes produtos exigirem a sua importação para alimentarem os racionais e irracionais, teremos preços justos para remunerar nossos produtores rurais, que plantarem Milho, Soja, Girassol e etc.
    Por que o Governo não estende os benefícios fiscais para quem desejar plantar as matérias primas para a fabricação de biocombustível sem priorizar qualquer classe social.
    Vamos estimular a pesquisa, o plantio acompanhado por pessoal técnico competente de isento de coloração política.
    Só assim chegaremos rápido ao sucesso que tanto almejamos.
    Esta medida poderia trazer a união entre pequenos, médios e grandes produtores, focados nestas matérias primas.
    O pequeno e médio teria a função de produzir e ter a segurança de ter a sua produção adquirida pelo grande sob contrato e por preço remunerador.
    Este por sua vez teria também a produção própria para que juntos tivessem a Unidade Produtora, compartilhada entre todos os participantes na proporção de suas cotas.
    Acredito que esta forma de participação seria possível e estaria estimulando formações sólidas e duradouras entre produtores de matéria prima e produtores de biocombustível.
    Isto já ocorre na fabricação de alcool. Temos distilarias com grande produção que não possui grandes áreas de terra para produção própria e sim sob contrato com N fornecedores.
    Vejamos como os Estador Unidos da América, cresceu no início da exploração de petróleo.
    Era facultado a TODOS que desejassem explorar, por sua conta e risco.
    O sub solo era e continua sendo de quem possui o solo.
    Aqui infelizmente o pior que poderá acontecer para um proprietário rural. é descobrirem petróleo em suas terras.
    Finalisando, gostaria de chamar a atenção para o fato de que o óleo extraido da mamona, não é aceito como biodiesel pelos 27 países da U.E. devido a suas características físico químicas.
    Permite reações químicas incontroláveis que o tornam impróprio para uso como substituto do diesel, por não atender às exigências técnicas.
    Por que não se divulga com maior clareza isto ao invés de estimular o pequeno produtor a plantá-la, ou será que amanhã eles vão comer mamona ?

    Será ignorância ou má fé ?
    De tudo que tenho lido e ouvido, estou iniciando a avaliação da cultura do Pinhão manso, que pela minha óptica é a que melhor se adequa à produção do biocombustível.
    Se as conclusões práticas confirmarem os conhecimentos teóricos, pretendo iniciar esta cultura com o abjetivo de produzir biocombustível.

    Agradeço o espaço que me oferecem para divulgar o que penso

    José H.S.Perez

  2. marcelo b a disse:
    13 de março de 2008 às 18:08

    tenho feito contato a mais de um ano com a soyminas, com interesse no plantio para a mesma, e tenho desconfiado da autenticidade e da verdadeira intençao de ela existir.
    no primeiro contato a mais de um ano fui informado q a empresa ainda nao estava produzindo.
    por volta do dia 20 de fevereiro de 2008 liguei novamente e a mesma informaçao me foi passada.
    fico a imaginar e gostaria de descobrir por que o presidente lula inaugurou uma empresa de biodisel q nao produz…
    que interesses invisiveis estao por traz disso
    preciso de respostas e nao consigo desvendar esse misterio…
    se alguem q ler esse relato puder me ajudar fico grato

  3. Mario Ueti disse:
    21 de maio de 2009 às 9:06

    Dizem os governantes que o Biodiesel é o futuro do Brasil, mas fecham as portas qdo o empresário tenta buscar recursos.
    Assim o biodiesel vai deslanchar, se deslanchar só no próximo século

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