Grandes áreas de produção de Pinhão Manso (Jatropha curcas)

// 27 setembro 2006 // Biodiesel

Por Univaldo Vedana

plantação de Jatropha curcas

Apesar de todos os problemas que envolvem a cultura do pinhão manso, como a falta de financiamentos para seu plantio, a falta de pesquisas e carência de uma história sobre esta cultura, ainda assim já são alguns milhares de hectares plantados do Oiapoque ao Chuí.

São centenas de produtores em centenas de municípios que estão fazendo suas próprias pesquisas, plantaram um, dois ou mais hectares e agora estão observando o comportamento da planta para a partir do ano que vem iniciarem realmente plantios comerciais.

Os primeiros resultados destas pesquisas particulares são animadores, na maioria das regiões as plantas estão se desenvolvendo muito bem, as primeiras colheitas estão ocorrendo após cerca de oito meses do plantio e nesse período as plantas atingem em média 1,5 metros de altura, com boa formação de ramos.
Estes plantios experimentais também servirão para a produção de sementes próprias, com isto o produtor terá uma redução de custos de plantio alem de poder vender sementes para a sua região.

Em 2007, a partir de abril teremos inúmeros dias de campo sobre o pinhão manso em todas as regiões do Brasil. Estes eventos servirão para transferir à comunidade local os conhecimentos básicos sobre técnicas de plantio, tratos culturais e demais informações para o início de plantios comerciais.

Estes futuros plantios comerciais deverão ser feitos de forma integrada, produtor rural com a indústria de extração, pelo mínimo. Não recomendamos plantar pinhão manso sem contrato de venda da safra futura. Não podemos cometer com o pinhão manso os mesmos erros que aconteceram e continuam acontecendo com a mamona e outras oleaginosas para biodiesel.

Enquanto isto, projetos de plantios de grandes áreas encontram-se em compasso de espera, aguardando confirmações mais detalhadas destas pequenas experiências.

Alguns pagam pra ver. Outros mais cautelosos não querem arriscar.

Catálogo do biodiesel 2010



23 Comentários em “Grandes áreas de produção de Pinhão Manso (Jatropha curcas)”

  1. João Lima disse:

    Sou capixaba do Norte do Espirito Santo e conheço o Pinhão Manso a 47 anos. Meus pais o usavam para fazer sabão. Antes disso meus avós, bisavós e tataravós, portanto minha familia cultiva o Pinhão Manso em pequenos plantios ha mais de duzentos anos. Conhecemos profundamente esta planta a qual, infelizmente a partir dos anos 80 perdeu espaço na economia familiar diante de outras alternativas para se fazer sabão. Eu acreditava que esta planta iria constar em breve como mais uma espécie extinta de nosso País. Agora com o advento do BIODIESEL o Pinhão renasce com todo vigor e fico muito feliz de ve-lo no meio das atividades de nossa agricultura familiar, é como se fosse o resgate de minhas boas lembranças de criança, quando minha mãe e meus irmãos iamos alegres para debaixo dos pés de pinhão para catar seus frutos, debulhá-lo, socar no pilão, acompanhar seu cozimento no panelão e daí ver surgir o precioso sabão que estaria presente em nosso dia a dia por um ano inteiro. Parabens pelo comentário UNIVALDO.

  2. Oscar Armando Baldoni disse:

    Excelênte matéria. Parabéns !
    Na foto vemos um latossol amarelo vermelho, típico das regiões norte e nordeste. No fundo, cerrado natural. Assim tem que trabalhar. Não precisa arrasar tudo. Eu escutei muitos “agricultores” falar = “Não quero ver um pau …” e, se estivessem nos Pampas deveriam plantar espécies para cortar os ventos e impedir a erosão eólica. No fundo não entendem nada e não sabem nada. As regiões agrícolas dos Estados Unidos à Leste do rio Mississipi eram boscosas. Eles eliminaram tudo, mas na década do 30 os fortes ventos provocaram um desastre, depois de uma seca. Por muito tempo o sol ficou coberto das nuvens de pó e não deu para calcular quantas toneladas de matéria orgânica foram perdidas.
    A Jatropha Curcas L. vai ser uma solução integral. Devemos avançar o máximo possível. Trata-se de uma carreira contra o tempo. O petróleo se esgota. Os governos devem orientar uma política estrativista, fixando famílias à terra, sem enganar. Esquecer projetos monstruosos, que geram corrupção. Priorizar sistemas viáveis de res-do-chão, simples, sem complicações, baratos. Permitir produzir combustível vegetal orientando, mas sem proibir. Fomentar a criação de cooperativas. Quanto antes, necessitamos uma seleção correta sobre as melhores espécies de jatropha para cada região, haja visto que são 186 espécies no mundo.
    A planta será benvinda em todo lugar. Até na Argentina dizem que tem problemas de desertificação, com 650.000 hectares por ano comprometidas.
    Em resumo, podemos ter = Terras que não servem para nada, passam a ser produtivas e (de passagem), paramos de utilizar oleaginosas comestíveis para fins de energía. Fora isso, é uma excelênte oportunidade de gerar empregos novos. Passamos a empregar mão de obra ociosa para gerar novas energias do tipo ecológico e renovável, esvaziando as cidades, com seus problemas. Já com boa produção, o combustível deve ser produzido em forma regional, evitando levar e trazer em forma totalmente irracional. Repito = devemos esquecer os enormes estabelecimentos e favorecer a multiplicidade de pequenos empreendimentos. Só assim podemos baixar os custos. Depois de nos autoabastecer de verdade, podemos pensar na exportação.

  3. jbc disse:

    Excelente materia. Por acaso, alguem tem alguma informação sobre como controlar a festa dos tucanos sobre as frutas?
    Grata,
    jbc

  4. bachir hagira aly disse:

    sou Moçambicano que estou a investigar a jatropha curcas ja a nove meses,graças a vossos bolentins que tem me ajudado bastante.aque em Mçambique falase muito da Biodisel,e uma historia nova que agita com muita gente ca um deles sou eu.ate ja estou a criar mudas da jatropha,tenho um pequeno viveiro.tambem gostaria de pedir uma parceria para ca em Moçambique, na provimcia de inhambane.ou me identifique alguem que queira fazer uma parceria uma vez que voces sao de uma experiencia de longa data.

  5. ROMEU SUZUKI disse:

    O governo deve liberar o uso dos oleos vegetais combustíveis para automóveis o mais urgente possivel para que as empresas fabricantes de veículos possam iniciar a produção dos carros. No futuro proximo teremos excedente de oleos vegetais.

  6. Antonio Israel disse:

    Aqui em Feira de Santana, exatamente onde começa o /Sertão, ainda não recebemos incentivos ao plantil. Entretanto, partircularmente já comecei a plantar o Pinhão Manso. Possuo dois ha. plantados, algumas áreas com tres meses e outras com menos. Serei um produtor de mudas. Estamos incentivando a todos que participam da nossa Associação e distribuindo mudas entre os associados. Pretendendemos montar um polo de produção de óleo em nossa região. Falta-nos entretanto apoio do governo ou alguma empresa que tenha interesse nesse espaço vazio.

    Aimm.

  7. Fabricio Lopes Palha de Araujo disse:

    Bom dia a todos,

    Meu nome e Fabricio Araujo e sou engenheiro quimico formado pela Unicamp. Atualmente, estou trabalhando na Bioworks aqui na Australia. A Bioworks e uma empresa de energias renovaveis e possuimos bastante experiencia na producao de Biodiesel. Estamos estudando o pinhao manso que e bem conhecido aqui na Asia. Possuo interesse em voltar para o Brasil em alguns meses e iniciar um trabalho e uma empresa de Biodiesel focado tambem em pinhao manso. Desde ja, quero mnater contatos e avaliar possibilidades. Meu e-mail e fapalha@yahoo.com.br.

    Grato.
    Fabricio Araujo.

  8. Osvaldir Franciscon disse:

    Pinhão Manso???
    Dizem ter uma Variedade onde a torta serve para a alimentação animal(bovina)Mexicana.
    A pesquisa sempre esteve ao lado do Agronegócios buscando alternativas!!!

  9. Fernando Chaves Lins disse:

    O Nordeste semi-árido foi produtor de algodão durante muitos anos. Com a chegada do bicudo (Anthonomus grandis) e, portanto exigindo conhecimentos tecnológicos para convivência com a praga, desapareceu a atividade que no passado deu riqueza ao sertão (que o diga o saudoso canto-poeta Luiz Gonzaga). Sabendo-se que o pinhão manso pelas suas características peculiares comporta-se como uma planta resistente às pragas, teria ela condições, de consorciada com o algodão, proteger ou minimizar o ataque do bicudo?

  10. Arlindo M. Freire disse:

    O pinhão-manso faz parte da ecologia brasileira – desde a colonização do país, sempre revelando grande importancia na saúde das populações rurais, humildes e abandonadas pelos governos.
    -Como isso vem acontecendo?
    Ainda hoje em dia -sabemos, sem dúvidas, que nas zonas rurais do Nordeste, assim como noutras, o leite do pinhão-manso tem sido usado como antibiótico, especialmente nos ferimentos causados por cortes, sem haver qualquer restrição e, portanto servindo como cicatrizante.
    Além disso, as pessoas de préconceitos culturais costumam plantar nos seus quintais e jardins – um pé de pinhão-manso, através do qual os humanos se protegem dos problemas que poderão ser absorvidos por eles – o máu-olhado, por exemplo, a inveja, má-vontade e outras atitudes de quem não deseja ver os outros em paz ou boa situação de vida.
    Parece que não é por acaso que existe esse comportamento em relação ao pinhão-manso no folclore nordestino, pois sabemos, também que a semente desse vegetal contém óleo para ser queimado na combustão de motores, compondo assim, a energia necessária à sobrevivência humana.
    Outro fato desafiador: o Tejuaçu ao brigar com a cobra, sempre sai na pior, ou seja, recebe vários ferimentos, motivo pelo qual, imediatamente procura um pé de pinhão para morder e ingerir o seu látex para curar as feridas envenenadas deixadas pela cobra, depois do que retorna para continuar o enfrentamento, sem temer a inimiga.
    Estes fatos revelam, por sí só, que os produtores rurais do Nordeste devem, a partir de agora, mais do que nunca, fazer com que os seus governos LHES concedam TODOS OS INCENTIVOS
    NECESSÁRIOS – para que o estudo, pesquisa e experiência com o pinhão-manso e outras espécies – sejam realizados, sem mais perda de tempo, ao contrário do acontecido nos últimos 400 a 500 anos – fazendo com que a população nordestina continue no abandono e sem perspectiva objetiva para o seu desenvolvimento sócio-econômico.
    Esperamos que na continuação do governo Federal – o presidente Lula – seja mais objetivo e concreto na administração pelo Nordeste – fazendo com que o biodiesel criado no seu primeiro governo, tenha prosseguimento de forma mais avançada sobre a potencialidade de produção do Pinhão-Manso como biodiesel e o completo aproveitamento deste nos planos do bem-estar para todo o país.
    Isto poderia ser viável – desde que o Presidente Lula determinasse aos seus auxiliares diretos, a implantação de um um programa governamental para o biodiesel, no qual o Nordeste fosse contemplado com o Pinhão-Manso, em primeiro lugar,seguido de outras espécies vegetais.
    Esperamos que a paciência do Nordeste não seja equecida, nem abandonada pelo poder político. Arlindo Freire-Natal.

  11. Edilson Guimarães Motta disse:

    E é exatamente a este público que o Pinhão Manso pode fazer a diferença, considerando que segundo legislação ambiental vc pode fazer manejo de até 60% dos 20% da reserva legal, qualquer pequeno propriatário de terras poderá ter uma renda adicional e ainda cumprir sua obrigação para com o meio ambiente.

    Que isso também se aplique aos médios e grandes proprietáios, pois esta é uma grande oportunidade de se comprovar na prática que seus 20% de reserva não é prejuizo e sim uma fonte de receitas.

  12. CARLOS A.BELMONTE disse:

    Estou interessado em praticar a cultura de Jatropha.Felizmente em Moçambique ainda existe terra em abundância.Estou consciente que ter terra nao basta.Gostaria de adquirir mais informação sobre esta cultura.Poderão dar uma ajuda?Obrigado.AQUELE ABRAÇO

  13. Paula disse:

    Estou com um projeto de produção de mudas de Pinhão Manso e gostaria de saber como andam os projetos relacionados a este tema e quais são os substratos mais utilizados na produção de mudas do Jatropha. Obrigada.

  14. Os nossos Governantes e Parlamentares, podem e devem incentivar os nossos Pequenos Produtores a plantar o Pinhão Manso, com objetivo inicial apenas de recuperar as imensas áreas degradadas, especialmente no Nordeste, em substituição as Plantações da Mamona, com financiamentos apropriados.

    Numa segunda etapa, os estudiosos e pesquisadores devem realizar uma avaliação, tanto da recuperação das áreas degradadas, como da verificação da produtivadade do produto e seu óleo vegetal.

    De acordo com os resultados obtidos os mesmos Governantes e Parlamentares devem empenhar novos esforços.

    Caso as avaliações indiquem que o Pinhão Manso servem apenas garantir a recuperação das áreas degradas, convém o governo incentivar estabelecer consórcios de outras cultura que possam contribuir no sustento das famílias nordestina que se encontram em situção lastimável, com tendência a abandonar as atuais terras em processo de degradação.

    Caso se confirme uma produtividade adequada, seria conveniente que esses Governantes e Parlamentares empenhassem esforços para implementarar um número apropriado de Coperativas de Pequenos Produtores para que incialmente pudessem comercializar a produção do Pinhão Santo e num outra etapa passassem a implementar a produção de Óleos Vegetais através dessa matéria prima.

    Vou torcer para que as áreas degradadas sejam recuperadas e que o Pinhão Manso alcance uma produtividade adequada para manter os nossos Pequenos Produtores trabalhando no campo e produzindo seu sustento próprio, com a esperança que consigam agregar valores, continuamente e gerar novos empregos no interior nordestino – quem sabe esses Pequenos Produtores se tornarão os Grandes Produtores Genuinamente Brasileiro que sempre reinvestirãos os seus LUCROS em benefício do Desenvolvimento Social e Econômico deste nosso Brasil.

    Missao Tanizaki
    Fiscal Federal Agropecuário
    Bacharel em Química
    missao@agricultura.gov.br
    Ministério da Agricultura – Esplanada dos Ministérios – Brasília/DF

    tenha u

  15. anildo fogaca disse:

    PRODUÇAO DO PINHAO MANSO

    GOSTARIA DE TIRAR AS SEGUINTES DUVIDAS;

    -QUAL O MELHOR RENDIMENTO PARA CULTIVAR O PINHAO;
    FAZER A MUDA OU PLANTAR A SEMENTE DIRETO NA COVA.

    -APÓS O PLANTIO,QUAL É REALMENTE O TEMPO QUE LEVA PARA DAR A PRIMEIRA PRODUÇAO?LEMBRANDO QUE SEMPRE TERÁ AGUA.(IRRIGAÇAO)
    -QUAL É A PRODUÇAO POR PLANTA,NESSA PRIMEIRA ETAPA.
    -E DEPOIS COM QUANTO TEMPO SERÁ A PROXIMA PRODUÇAO?
    – E SUCESSIVAMENTE,COM QUANTO SERÁ AS PROXIMAS?

    anildofogaça@hotmail.com

  16. Agnaldo Alicete disse:

    Sou Moçambicano técnico agro-pecuário, fico muito satisfeito com a divlgaçao das informaçoes sobre a produçao de biodisel, é o tempo de moçambique garanhar o trunfo do seu desenvolvimento, pois muita terra arável existe que servir para a produçao da jatrofa. Pessoalmente ja estou a implentar um projecto da jatrofa em Kulula provincia de Maputo e peço mais infrmçoes sobre o seu cultivo

  17. katia disse:

    ola eu sou uma estudante moçambicana no fim do curso de geografia e assistente numa consultaria para estudos ambientais, tenho acompanhado muitos estudos feitos para o plantio da jatropha no pais.
    estou um pouco preocupada com a demanda que esta planta tem criado. gostaria que publicassem alguns casos de impacto negativo que o plantio da jatropha pode causar. por outro lado penso que seria necessario ser um poco discutido as consequencias sociais negativas que podem surgir, pois a população moçambicana é basicamente agricola e tem substituido o plantio de culturas alimentares pelo plantio da jatropha, caso não haja mercado ou este demore vamos começar a assistir casos de fome no pais.

  18. Jean Ahmade disse:

    Ola,tenho interesse em produzir biodiesel através da jatropha mas ainda não tenho experiencia nenhuma nesta matéria.Primeiro gostaria de saber se o biodiesel feito desta planta é mesmo um bom substituto do diesel convencional e em segundo lugar saber qual e a area necessária para a produção de pelo menos 500 litros de biodiesel por dia e quantas vezes posso colher as sementes da jatropha em um ano.Obrigado

  19. valdireni Oliveira disse:

    Acho a cultura do pinhão manso o investimento do futuro, pois além dos lucros em dinheiro que ele podera trazer, há tambem os beneficios a natureza. Gostaria de saber em quais cidades do Espirito Santo que tem se plantado o pinhão manso? Principalmente no norte da Estado.

  20. Benjamim Elidio Adriano disse:

    Saudacao!
    Eu agora tou a envestigar sobre a cultura de Jatropha curcas.
    o assunto que quero me referir e mesmo sobre a polemica desta cultura em Mocambique devido ao seu impacto (os males a adaptabilidade questoes agronomicas desta cultura).um abraco! Bejito

  21. José Adriano Marçal disse:

    Bom dia a todos

    Sou José Adriano Marçal, sou timorense (Timor-Leste),neste momento estou fazendo ensáio técnico sobre “Crescimento e Desenvolvimento Inicial do Jatropha curcas em Função de Adubação Orgânica e a Salinidade” para dissertação da tese do mestrado que neste momento estou fazendo na Universidade Faderal da Paraíba, Brasil.
    Necessito muito de informações sobre este cultura principalmente valores económica no mercado mundial.
    Obrigado pela atenção.

  22. maran da motta frança disse:

    Parabens o Pinhão Manso deve ser uma grande alternativa para incorporar no processo de extração do Bio Diesel.Por que? O governo não incluiu nos seus projetos de extração e dá financiamento.

  23. José roberto Gomes disse:

    O pinhão manso tem se mostrado como grande alternativa para produção do Bio diesel e por isso mesmo gerado interesse em se conhecer melhor sobre tecnologia de plantio e condução. Tenho encontrado dificuldades para ter acesso a um custo de produção tanto para implantação como para condução e colheita.
    Voces poderiam me fornecer dados sobre eles.
    Aguardo.

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