As boas Intenções do Programa de Biodiesel
// 10 outubro 2006 // Biodiesel
Por Univaldo Vedana
Para o biodiesel realmente sair do papel, e chegar ao tanque de nossas máquinas e caminhões, uma série de problemas devem ser resolvidos para que as boas intenções do programa não fiquem pelo caminho. Boas intenções econômicas, ambientais, de emprego e renda no campo, de produtividade agrícola e de uso de terras que hoje estão subutilizadas, alem é claro da troca da matriz energética por um combustível renovável.
Alguns pontos devem ser considerados para que as boas intenções se transformem em ações sólidas e efetivas:
É preciso dar ao álcool anidro usado para produzir biodiesel, o mesmo tratamento tributário dado ao álcool anidro misturado à gasolina. Hoje, o primeiro paga 32% em impostos e o segundo 0%.
Autorizar as usinas de biodiesel a vender o álcool hidratado, recuperado no processo industrial de produção de biodiesel.
Rever a carga tributária, tanto a federal como estadual.
A portaria 116 da ANP e o Decreto 5297 devem ser reavaliados e adequados as reais necessidades brasileiras.
Promover o incentivo a produção de outras oleaginosas especificamente para biodiesel.
Somos um país com grande potencial para a autosuficiência em combustivel alternativo. Uma grande barreira creio eu deve ser as grandes empresas que monopolizam o mercado. A minha sugestão é que houvesse incentivo para que as pequenas associações rurais pudessem produzir e comercializar o biodiesel e álcool combustivel com incentivos dos governos federal e estadual no tocante a linhas de créditos sa juros baixos para instalação de pequenas destilarias bem como um preço de mercado para o produto produzido que fosse compensador ao trabalhador. Infelizmente o que vemos são os pequenos produtores recebendo o mínimo quando os atravessadores ficam com todo o lucro e com o mínimo de esforço. Sou um brasileiro que amo o meu país e acredito que ele pode ser a maior potência do mundo, pois temos as maiores reservas florestais, minerais e não temos problemas como outros em furacões, terremotos, maremotos,vulcões, etc. Somos abençoados, infelizmente desperdiçamos o que temos e já tardiamente estamos aprendendo a reciclar o lixo o que os países ricos fazem a muitos anos.Temos de deixar de ser colônia dos países ricos e sermos verdadeiramente independentes.É difícil porém possivel. Que Jesus Cristo que é o Senhor de nossa nação continue a nos proteger e nos abençoar.
1 – Produzir biodiesel a partir da soja, é encarar mercado consolidado dessa oleaginosa.Não vale a pena o risco.Valores pagos ao subproduto óleo refinado/lecitinas são mais interessantes.
2 – Grãos para culturas “familiares” não tem volume suficiente para suprir demanda de grandes unidades,que poderiam produzir atendendo exigências de mercado – Qualidade , Compromissos (talvez daqui a 10 anos).
3 -Fechar ciclo,aproveitar açúcares contidos em algumas cultivares,deve ser objeto de estudo mais intenso.A transformação em álcool etílico/processo de recuperação/ desidratação devem ser considerados. Aproveitamento de resíduos de culturas sub-produtos de baixo valor comercial ( farelos ), para geração de energia ( inclusive elétrica )podem viabilizar projetos.
Os comentários de Univaldo Vedana são da maior pertinência. Nunca é demais a lembrança do tropeço do programa PROALCOOL apesar de o País ter atingido, em 1986, a notável marca de mais de 4 milhões de veículos movidos a álcool hidratado. Somente com o permanente manifesto das pessoas qualificadas e afins do tema biodiesel e a articulação de pleitos corretos ao novo Congresso Nacional é que vai se lograr a certeza de sucesso de um programa brasileiro de biodiesel.
Prof. José Domingos Fontana, UFPR
Acredito na Economia Solidária. Estamos diante de uma oportunidade especial, considerando nossa história de evolução de programas que introduziu o uso de agroenergia através da cana e do álcool. Desta vez poderemos trabalhar melhor o envolvimento de produtores rurais, motivando a integração nas decisões gerais desde o plântio até a industrialização de biodiesel. A ampliação da participação de grupos e o aumento da cadeia produtiva poderá estruturar esta interessante alternativa de enriquecimento da nossa economia que temos pela frente. Começar bem vai fazer a diferença para a sustentabilidade da produção futura.
Nelio Nivaldo Guazzelli
Minha gente, vamos deixar o passado, dizendo que aquilo não deu certo, e é provável que este ou aquele programa não dê certo, porque ao invés de reclamar não passamo a viver em 2007, (século 21, século passado morreu), e não damos nossa contribuição de outra maneira, mostrando se existir os equivocos e juntar forças para ajudar a acertar, este negócio de certas pessoas que entendem de ciência falar este tipo de coisa é que em outros países, as coisas estão andando, e em nosso país vamos ficando com o que não deu certo no passado, porque vocês que pensan desta maneira não miram no exemplo do Professo Parente, que a mais de vinte anos atráz já tinha a ideia e formula do biodiesel, outra coisa este negócio de dizerem que isto ou aquilo não vai dá certo, é coisa de gente pessimista que tem medo do novo, não adianta dizer que isto ou aquilo está errado, e não contribui com os conhecimentos de cada um e acertar, aí sim que o Brasil vai crescer, vendo o presente i mirando o futuro, como cientista de verdade, daquele que não precisa de guerras, para poder aprender a lutar por seu país, e também não fica em um gabinete, com ar condicionado dizendo que aquilo que pode ser a libertações dos pobres sertanejos não vai dar certo. Me poupem, vamos trabalhar cientistas, bancários fazendo tudo para atender as demandas de recursos para o Brasil crescer com distribuição de renda, se for necessário que fiscalizem as aplicações dos recursos, mais não deixem, como tem acontecido voltar dinheiro que era destinado a agricultura, sejamos irmaos de todos os brasileiros, vamos trabalhar que seja como cientistas, com canalizador de recursos, como administrador e assim por diante, este é o lema que deve ter os Brasileiros de verdade, não vivendo hoje, baseado no passado, a internet está aí para vermos como os outros países crscem, e não tem vergonha de ajudar os demais.